segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Adeus...

Chegando ao final do 1º semestre no Mestrado de Educação Especial - Dificuldades de Aprendizagem Específicas, com igual término da unidade curricular Tecnologia de Informação e Comunicação, dou por terminada a publicação neste blog.
Assim sendo, o blog vai se manter activo para um possível regresso às publicações ainda dentro da mesma temática.

Obrigada!

Brevemente nos encontramos com a promessa de mais conhecimento e informação no que remete para a Educação Especial, em todos os seus constituintes.



São essas desigualdades que muitos conceituam como: exclusão digital, apartheid digital, info-excluídos, brecha digital, divisão digital, entre outros. Com a justificativa de tentar diminuir ou combater a exclusão dos sujeitos que estão numa dinâmica social desfavorável e que consequentemente não têm acesso ao uso intensivo das tecnologias de base digital, que são desenvolvidos diversos programas, acções e políticas públicas, denominados de programas de Inclusão Digital. (Souza,  2008). 


As TIC não são a solução para todos os problemas existentes na sociedade, mas têm potencial integrador e delas dependem muitos indivíduos. Não se trata de acabar com a exclusão, isso infelizmente, de uma forma ou outra, sempre existirá mas, tentar diminuir aqueles que se sentem excluídos de todo o contexto onde estão inseridos, contribuindo para o estabelecimento da sua cidadania, com direitos e deveres respeitados e condições de inclusão de todos. Segundo Freire (2002) “o oprimido apenas deseja tornar-se um opressor… Para eles, o novo homem são eles mesmos, tornando-se opressores de outros”. 

Efeitos da geração touch screen

O Falar Global da CMTV esteve à conversa com a psicóloga Rosário Carmona do CADin Cascais, acerca dos perigos do uso excessivo das tecnologias pelos mais novos.


Para assistir à reportagem completa aceda a:

Meu pé esquerdo - FILME


FICHA TÉCNICA

Realização: Jim Sheridan
Interpretação: Daniel Day-Lewis
Argumento: Jim Sheridan, Shane Connaughton

O filme é baseado numa história real onde um menino irlandês chamado Christy Brown nasce com Paralisia Cerebral Atetóide e desde sempre vai lutando contra o preconceito. Durante longos anos não é compreendido até que surge uma médica que com várias intervenções possibilita a Christy adquirir a fala. Mesmo com suas dificuldades, mostra todo o seu talento para a pintura e para escrita.

A história da Becky



Este doce filme de animação defende a inclusão de um modo muito bonito e convincente.

Mitos e realidades sobre Tecnologias de Apoio/Produtos de Apoio - 5

Mito: As tecnologias de apoio/produtos de apoio são fantasias tecnológicas ou luxos.

Realidade:
Para uma pessoa com deficiência que recorre a estes materiais para desempenhar uma actividade básica ou atingir determinados objectivos, este é uma necessidade essencial. O facto de estes materiais ou produtos tornarem a tarefa mais fácil não faz dela um luxo. As tecnologias de apoio/produtos de apoio não são um luxo, são tanto como hoje em dia o uso do telemóvel, computador ou automóvel por qualquer pessoa.


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Mitos e realidades sobre Tecnologias de Apoio/Produtos de Apoio - 4

Mito: As pessoas com deficiência querem as tecnologias de apoio mais recentes e sofisticadas.

Realidade: 
As pessoas com deficiência são como qualquer pessoa e podem ambicionar a última novidade do mercado ou, como ocorre normalmente, preferir aquela mais fácil de usar, mais apropriada à sua condição e mesmo ao valor económico.


Um olhar sobre a Inclusão




Uma forma engraçada de entender a inclusão e cada vez mais apelar às pessoas para que diariamente ela seja implementada porque "a inclusão faz toda a gente feliz".

Mitos e realidades sobre Tecnologias de Apoio/Produtos de Apoio - 3

Mito: Só as pessoas com determinada deficiência podem beneficiar e considerar as tecnologias de apoio/produtos de apoio úteis.

Realidade:
A necessidade de adquirir uma tecnologia de apoio/produto de apoio específica, varia muito de pessoa para pessoa. Indivíduos de todas as idades, tipos de deficiência, com diversas incapacidades e necessidades, podem beneficiar destas.


Mitos e realidades sobre Tecnologias de Apoio/Produtos de Apoio - 2

Mito: As tecnologias de apoio/produtos de apoio são caras e "high tech" (alta tecnologia).

Realidade:
Algumas tecnologias de apoio/produtos de apoio são mais caras e sofisticadas mas, outras representam simples adaptações que podem ser economicamente acessíveis e "low tech" (baixa tecnologia)
É de salientar que nem sempre o que é mais caro e sofisticado pode ser a solução mais apropriada e conveniente para a pessoa.


Mar Adentro - FILME

FICHA TÉCNICA

Realização: Alejandro Amenábar
Interpretação: Javier Bardem, Lola Dueñas, Mabel Rivera
Argumento: Alejandro Amenábar, Mateo Gil

O filme é baseado em eventos da vida real e relata a história de Ramón Sampedro, um marinheiro que ficou tetraplégico após um acidente de mergulho. Ramón  está preso a uma cama há trinta anos. A sua única janela para o mundo é a do seu quarto, perto do mar, mar em que tanto viajou mas também onde teve o acidente que lhe roubou a juventude e a vida. Desde então que Ramón luta pelo direito a pôr termo à vida dignamente, luta pelo direito à eutanásia. A chegada de duas mulheres à sua vida alterará a sua existência: Julia é uma advogada que está disposta a apoiar a sua luta a favor da eutanásia, Rosa, uma vizinha que não desiste enquanto não o convencer que viver vale a pena.

Mitos e realidades sobre Tecnologias de Apoio/Produtos de Apoio - 1

Mito: As tecnologias de apoio/produtos de apoio são uma cura mágica para todos os problemas das pessoas com deficiência.

Realidade: 
As tecnologias de apoio/produtos de apoio não são mágicos contudo, podem ser um instrumento poderoso que a pessoa com deficiência pode usar para os desafios do dia-a-dia. Por vezes, corresponde até a uma entre várias soluções sendo que, alterações nas tarefas ou eliminação de barreiras, podem surtir efeitos equivalentes.


Mitos e realidades sobre Tecnologias de Apoio/Produtos de Apoio

Dando seguimento à  temática da unidade curricular onde se insere a criação deste blog, irei desvendar alguns mitos, dúvidas, suposições e realidades acerca das tecnologias de apoio/produtos de apoio.

Primeiro vamos pensar, quais são as tuas dúvidas?


Fica atento!

Tenho 99 problemas ... A paralisia é apenas um!


Com boa-disposição e muito humor, Maysoon Zayid leva-nos numa visita guiada às suas aventuras como actriz, comediante e a toda a sua vida profissional aliada à Paralisia Cerebral. 
Aqui está uma lição de força, boa-disposição e aceitação!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

II CONGRESSO APPDAE


Os passos da Inclusão...




Desde sempre se debateu numa luta constante contra  preconceito e a exclusão daqueles que, de uma forma ou outra, eram visto como "anormais" ou que não faziam parte da sociedade.
Assim sendo, grande foi a luta para chegar aos dias de hoje e, tentar encontrar uma sociedade inclusiva.

Na Grécia Antiga, as crianças nascidas com problemas físicos eram deixadas nas montanhas ou atiradas ao rio. qualquer crianças nascida com este problema era associada ao diabo e era praticada a aniquilação da mesma. Esta época foi denominada de EXCLUSÃO.

Na segunda metade do século XIX, foram fundadas instituições especiais e asilos para as pessoas com deficiência. Apesar de existir um maior apoio para com estas pessoas existir uma exclusão da corrente principal isto é, da sociedade propriamente dita. A esta época deu-se o nome de SEGREGAÇÃO.

Nos anos 70, surge uma maior preocupação em assegurar que alunos com necessidades educativas especiais fossem inseridos nas escolas regulares em vez de frequentares instituições especiais ou asilos. Esta fase foi denominada de INTEGRAÇÃO

Na década de 90, independentemente da problemática da criança, esta deveria ser inserida na escola regular. 
Esta fase corresponde à INCLUSÃO onde, é suportada a defesa de que todas as crianças, independentemente da sua diversidade de capacidades, devem participar activamente nos ambientes naturais da sua comunidade.



O Escafrando e a Borboleta - FILME



FICHA TÉCNICA

Realização: Julian Schnabel
Interpretação: Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Mathieu Amalric
Argumento: Ronald Harwood

A 8 de Dezembro de 1995, um acidente vascular brutal mergulhou Jean-Dominique Bauby, jornalista e pai de duas crianças, num coma profundo. Ao acordar, todas as suas funções motoras estão deterioradas. Sofrendo do que a Medicina denomina síndrome "locked-in", não consegue mexer-se, falar, nem sequer respirar sem assistência. Neste corpo inerte, apenas um olho mexe. E esse olho passa a ser a sua ligação com o mundo, com os outros, com a vida. Pisca-o uma vez para dizer "sim" e duas para dizer "não". Com o olho, indica as letras do alfabeto, formando palavras, frases, páginas inteiras... Com o olho, escreve este livro "O escafandro e a borboleta", cujas frases memorizou todas as manhãs, durante semanas, antes de as ditar.


Aqui fica a dica de um filme fenomenal com uma história onde não existem impossíveis.